Sobre amor.
O que mais seria, se não?
Todo esse dilaceramento.
Essa estupidez.
Essa falta de limites.
Esse andar torto.
Esses olhos buscando.
Esse frio de todo dia.
É sobre isso.
Sob.
Sub.
Sobe.
Soube.
O meu discurso é precário.
Primitivo.
Mas é assim
Que sei fazer.
É desse jeito
Que me fiz:
De menina grande.
Eu não sei bem,
Mas guardo o que
Meu coração tiver que me dar.
O que for.
Não engrandeço.
Sentir é principal?
Minha respiração
Me é útil.
Dela tenho vivido esses anos.
Esses dezenove anos.
Esses anos que me revelam
E me escondem.
Esses anos que dizem
De mim sobre minha
juventude ocidental.
Que é velha e já me pesa.
Finalizo com o que importa:
Preciso de uma massagem.
domingo, julho 16, 2006
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