domingo, maio 25, 2008

não sei como se deu
de repente
aos meus olhos
a nuvem que já não era nuvem
o sol que se transformou numa grande âncora imersa no solo dos homens
e não só naturezas,
o meu corpo parecia mais o de uma estátua antiga, paralisado, incolor, cravado no tempo
enxergava pessoas como quem enxerga luzes ofuscadas, se diluindo no espaço, viravam o próprio espaço, indiscriminadas
não sei como se deu
aos meus olhos
essas imagens
que mais pareciam cascas, duras, grossas
humanas.

5 comentários:

Ana H. disse...

de repente, lembrei de carlos penna filho,


..."Humildemente envolvo-me na sombra
que veste, à noite, os cegos monumentos
isolados nas praças esquecidas
e vazios de luz e movimento.

Não sei se entendes: em teus olhos nasce
a noite côncava e profunda, enquanto
clara manhã revive em tua face"...

Anônimo disse...

Que legal, há uma Tainá. Pois saiba que ainda vou conversar muito com você-a outra. Pra essas estórias de esquecer.

Beijo.

Unknown disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Anônimo disse...

Tainá, eu deixei meu blog particular. Se puder, deixa aqui o seu e-mail pra eu te incluir. Ou então envia pra mim: oliverik_br@yahoo.com.br


Beijo.

Anônimo disse...

Tainá,
muito obrigadim. Que eu acabei por de idéia mudar e vou deixar público o que eu pretendia privado.


Beijo.